Artigo publicado em A Hora do Sul e no Correio do Povo:
No dia 7 de setembro, celebra-se a Independência do Brasil, um marco fundamental na nossa história que simboliza o rompimento com o colonialismo e a busca por autonomia. No entanto, para que um país efetivamente confira a liberdade individual de cada cidadão, é preciso promover a ideia de construir uma nação inclusiva e acolhedora, onde todos, independentemente de suas origens ou características, têm seu espaço assegurado.
O Brasil é uma das nações mais miscigenadas e culturalmente diversas do mundo, fruto de um processo histórico que envolveu a integração de povos indígenas, africanos, europeus e asiáticos. Essa riqueza cultural não só enriquece a identidade do país, como também impõe a responsabilidade de garantir que essa diversidade seja refletida em práticas sociais, sobretudo no ambiente escolar, onde a formação da cidadania tem início. A inclusão nas salas de aula pode e deve se iniciar logo nos primeiros anos de aprendizado, garantindo que todas as crianças, sem exceções, se sintam acolhidas e respeitadas.
Para alcançar esse objetivo, é importante aprender com a história do Brasil, avançando cada vez mais na promoção da inclusão. Deve-se reconhecer as lutas dos povos que formaram nossa nação e usar esse conhecimento para combater preconceitos que ainda persistem, como o racismo, a xenofobia e o capacitismo. A escola, como instituição formadora, desempenha um papel central nesse processo, ao educar as novas gerações para que compreendam que a diversidade é pilar fundamental para o desenvolvimento social do país.
Promover a inclusão nas escolas é, portanto, essencial para a construção de uma nação verdadeiramente independente, em que a pluralidade e o respeito à diversidade sejam valores inegociáveis. Ensinar sobre a importância de um país sem preconceitos é preparar o caminho para uma nação mais igualitária, que honre a abundância cultural que se fez presente ao longo de toda nossa história.